Tristan Und Isolde de Richard Wagner

Richard Wagner não escapou ao enorme impacto que a redescoberta da poesia germânica medieval produziu nos românticos alemães do século XIX. Inspirado pelo amor de Mathilde Wesendonck e pela filosofia de Arthur Schoppenhauer, completou a partitura de Tristan und Isolde em 1859, mas a sua estreia em Munique esperou até 1865 pois, até lá, a Ópera da Corte de Viena considerou-a impossível de ser representada. A lenda céltica que narra o trágico amor de Tristão, o herói das brumas da Cornualha e da princesa irlandesa Isolda – contada e recontada por inúmeras fontes com infindáveis variações – encontra no drama sonoro de Wagner a mais transcendente encarnação da simbolização do amor, e cuja estrutura melódica, levada aos limites da tradição musical com as suas inovadoras e arrojadas harmonias, prefigura a mais importante etapa da música moderna.

Encenação e Cenografia | Charles Edwards

Desenho de Luz | Giuseppe Di Iorio

Direção musical | Graeme Jenkins

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Tristan | Erin Caves

Isolde | Elisabete Matos

Rei Marke | Kristinn Sigmundsson

Kurwenal | Luís Rodrigues

Brangäne | Catherine Carby

Um Pastor e Um Timoneiro | João Oliveira

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CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

Maestro titular | Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA

Maestrina titular | Joana Carneiro

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Produção | Nova Produção do TNSC

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Coprodução CCB